O intemperismo químico
consiste nos processos pelos quais uma rocha se decompõe, alterando seu
material parental. Os principais agentes dos processos de intemperismo químico
são os gases atmosféricos (oxigênio, água e ácidos), os organismos (líquens) e
a ação das plantas. Além desses elementos destaca-se também, os processos de
solução, oxidação e hidrólise.
Ação
dos Organismos: Rochas com líquens
A solução consiste no processo onde os íons de uma substância se
separam no líquido e a substância sólida se dissolve. A água, devido a sua
composição molecular, é considerada um excelente solvente. Porém, a maioria dos
minerais não é solúvel em água pura, como é o caso da calcita.
Ação da água
Outras formas de
intemperismo são a oxidação e a hidrólise. A primeira consiste nas
reações com o oxigênio para formar um óxido ou um hidróxido, quando existir a
presença de água. A segunda consiste em uma reação química entre os íons do
hidrogênio (H+) e de hidroxila (OH-) da água e os íons de
um mineral, mudando a composição dos minerais.
A velocidade da atuação
do intemperismo químico depende de vários fatores, entre eles, a presença ou
ausência de fraturas, o tamanho da partícula e o clima. Em relação ao tamanho da partícula, é importante
ressaltar que, quanto maior a superfície mais fácil e rápida será a ação do
intemperismo. Quanto ao clima, percebe-se que nos trópicos o intemperismo é
mais efetivo de que nas regiões áridas e árticas, isso devido a maior presença
de chuvas, altas temperaturas, baixo índice de evaporação, vegetação e vida
animal abundantes.
Vale ressaltar a
disjunção esferoidal, que consiste no desgaste de uma rocha, para que ela tome
uma forma mais esférica, onde os cantos e as arestas se desgastam mais
rapidamente, originando um material chamado de material parental, cujas
características são semelhantes às da rocha intacta (rocha mãe).
Disjunção
Esferoidal